terça-feira, 18 de agosto de 2009

Entrevista Concedida à Camara Brasileira de Jovens Escritores




Quem sou eu

Sou José Wilmar Pereira, nascido em 23 de agosto de 1950. Natural da cidade de Itajaí, estado de Santa Catarina. Casado com Neuza Maria Pereira. Pai de três filhos — sendo dois homens e uma mulher — que me deram o prazer ao longo desses anos de ter belíssimos netos, que atendem pelos sonoros nomes de: Amanda, Gabriel e Bruno. Trabalho na área marítima. Completei o ensino fundamental, logo depois abdicando deste para constituir família — bem inestimável que possuo. Tive carreira — durante dois anos — na área teatral. Dediquei-me a música profissionalmente ao longo de três décadas, como crooner e violonista. Adoro cantar, também componho canções. Sou alegre, extrovertido, católico de uma fé inabalável, graças a ela tenho vencido vários obstáculos. E através das vitórias conseguidas consigo inspiração para o meu trabalho literário.


O interesse pela poesia/literatura

Obviamente o desejo pelas letras vem de muito cedo — creio que todos nós, amantes da área literária vivemos situação semelhante — de modo que posso resumir que, desde os primórdios da minha infância tenho fascínio pela mesma. Recordo dos tempos em que era um menino, tinha eu a mesma paixão pelos livros como ainda hoje os tenho. Sempre gostei de declamar poesias. Quando tinha apenas meus sete anos, apresentava-me no colégio. Logo mais, aos nove, ganhei um concurso de música competindo com duzentos e vinte garotos com idade similar, acompanhado por um professor de piano. Válido é ressaltar que, música e poesia sempre caminharam lado a lado comigo. Tenho facilidade para decorar versos. Grande parte da música popular brasileira tem seus versos rimados, o que muito tem me auxiliando tanto na área de compositor musical, quando na poética.

Relação vida/obra

É interessante, vejo meu trabalho como uma extensão minha — um membro do qual não posso desfazer-me visto estar diretamente ligado aos meus sentimentos, minha alma. Escrever poesias é uma dádiva, que sou grato a Deus por tê-la me presenteado. Tecnicamente falando, sempre primei nos meus versos por dois ingredientes: musicalidade e rima, basicamente os mesmos que encontramos, por exemplo, na obra de Cecília Meirelles e Cassimiro de Abreu. Quanto à temática, é um tanto quanto variável — sendo que, não tenho o mesmo definido para poetar. Em minha mente, tudo é poesia: do mendigo às palmeiras, da sorte à mulher, e do sonho a realidade. Quanto à forma do trabalho, depois que algo toca-me profundamente — outro dia, foi ao ver um alcoólatra na rua —, repouso sobre o papel meus olhos e, inicio do primeiro ao último verso sem parar. Logo depois, reescrevo algumas partes. Há vezes que não preciso, outras nem tanto. Primo também pela verdade em minha poesia. Explico: surge às vezes uma sentença linda, mas, aquilo não é exatamente eu. Prefiro falar das coisas do meu jeito simples, mas, mostrar-me por completo, do que usar algo que não seria plenamente meu "eu literário".
Parte do meu trabalho, ao qual pretendo publicar em junho em livro pela CBJE — este é meu projeto —, veio a ser escrito nos últimos quatorze meses. É quase uma autobiografia. Há quem pergunte — leitores, amigos, irmãos literários —, quais são meus poemas preferidos. Outro dia peguei-me pensando em tal resposta. Relendo uma a uma. São estas: A Sorte, Sonhos, Mulher, Não Consigo Te Odiar. E os contos: Sempre É Natal, E Agora É Tarde, alguns publicados pela CBJE.

Autores preferidos

Autores preferidos? Eis uma resposta meio difícil, pois, como disse anteriormente, tudo o que cai em minhas mãos, venho a ler. Na verdade, leio até bula de medicamento! Bem, quem eu destacar que gosto muito. Na área poética: Manuel Bandeira, Cassimiro de Abreu, Nilda Dias Tavares — pelo modo como ela trata o amor em seus versos —, Ezra Pound. Quanto aos escritores: Graciliano Ramos, Agatha Christie, Jorge Amado, Adelaide Carraro, sendo que, aquela pelo qual tenho mais admiração é Roselis Von Sass, escritora austríaca que possui belíssimos romances, dos quais destaco África Misteriosa e Desconhecida Babilônia.

Conheci a CBJE...

Como disse, há muito escrevo poesias, todavia sem jamais ter tido uma oportunidade de publicá-las, apesar do meu grande interesse. Ressalto escrever poesia não é um hobby é algo que vêm de dentro de mim e, necessito transmitir para o papel.
Tenho um sobrinho escritor/poeta/contista/articulista/compositor chamado Ricardo Steil — há muito está na carreira literária, seu primeiro livro, um romance infanto-juvenil, área que se dedicou durante muito tempo, veio a ser escrito aos oito anos. Uma tetralogia na verdade, contando a estória de quatro gerações de escravos. Possui também contos publicados aqui, na casa, além de escrever mensalmente sobre cinema clássico para um site especializado, voltando — falou-me então sobre o concurso literário que CBJE estava promovendo — na época para o lançamento do livro Sensualidade Versos & Prosas —, discutimos sobre o tema. Em uma tarde, vislumbrando o mar em frente à residência do meu amigo-irmão Jorge, escrevi o poema. Bem, não há como narrar quando vi meu poema — Maravilhosa Sensual — entre os selecionados. Tem sido ele (Ricardo) meu grande incentivador, além da minha família — apoio contínuo seja na minha carreira literária, quanto no meu dia-a-dia como pai e avô.

Para quem está começando

Para quem está começando, não desista. Leia muito, acredite em si e no seu trabalho. E ponha a sua alma e seu coração naquilo que faz. Principalmente, tenha fé em Deus, pois, com fé se obtêm pensamento positivo, e com pensamento positivo consegue-se realizar nossos sonhos, conforme já citei em uma das minhas poesias. Tire seus espíritos das gavetas, pois, temos uma verdadeira mãe que se chama CBJE, facilitando a apresentação do nosso trabalho ao público em grande escala, uma vez, que, publicado ficamos expostos na internet, além da via impressa em papel.

Contato: josewilmarpereira@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário