domingo, 16 de agosto de 2009

Grito de Alerta




Há certos momentos no quais, pego-me a refletir, sobre a desunião entre pais e filhos. Se o filho, na verdade, nada mais é do que uma extensão do seu pai, que num ato de amor juntamente com a mãe - e a benção de Deus -, implantou o gérmen que ao florescer originou - independente do sexo - a criatura que por si só é o orgulho do casal - seu bem mais precioso.

Ocorre muitas vezes, que este amado ser ao chegar aos anos do crescimento - adolescência -, acredita ter asas para voar - ou estar plenamente consciente das coisas do mundo - de modo, que a revolta surge contra seus pais - idem o mesmo, por parte dos progenitores. Situação ao qual, não posso compreender. Fato este, que nos dias atuais tornou-se uma constante. Um pai - o bom pai -, jamais há de orientar seu filho para que este siga o lado errado. Todo pai prega a honestidade, os bons costumes. O que ocorre - estes desvios - tem por influência as más-companhias.

Válido é ressaltar que a falta de diálogo, acaba por si criando um obstáculo entre gerações. Obviamente, isto gera uma crise familiar - infelizmente, chegando ao ponto de causar a separação do casal. Outra causa muito importante, vem a ser a falta de religiosidade no meio desta família. Sem Deus - sua presença viva -, é impossível trilharmos o bom caminho. Sem Deus, não há paz interior e simetria em qualquer lar.

É chocante ver, tantos lares desunidos - desunião esta iniciada obviamente por um simples conflito, ponto de vista divergente, entre o filho e seu progenitor. Ressalto, bons tempos - e que tempos! - ao qual o filho beijava a mão de seus pais esperando assim receber sua benção. Naquela época - não muito longínqua -, comum era pedir licença e agachar-se para passar entre duas pessoas. O filho saía de casa e, tanto a mãe quanto o pai diziam: vá com Deus. Simples frase que pronunciada com carinho, transmite uma segurança incalculável. Coisas quase não mais vistas na aurora deste século.

Nesta época - ao qual refiro-me -, era perceptível a harmonia no centro familiar, o respeito entre as pessoas. Época em que a palavra valia muito - era sinal de garantia, compromisso assumido.



Pena, os tempos mudaram. Com a evolução - a chamada modernidade, o espírito livre difundido pelos Iluministas -, agregamos a falta de respeito, a irresponsabilidade. Espero que estes dias voltem, que tudo seja como antes: mais amor, menos drogas - não, melhor sem drogas, ou vícios de qualquer espécie -, entendimento entre pais e filhos, povos da terra. Uma menor disparidade social - eu sei, sempre haverá a classe alta e baixa, todavia, injustiça e falta do mínimo de condição de higiene, sustento e hospitalar, é inadmissível. E que todos tenham paz interior. Um Deus reinando interiormente.

Então sim, teremos um mundo mais harmonioso, melhor para se viver. E não mais veremos esta contenda entre pais e filhos.

Diante do que acima escrevi, espero do fundo do meu coração - que você amigo leitor, e os seus - tomem estas linhas como exemplo, reflitam. Creias, ponha em prática. Em breve, irás perceber, tudo irá mudar. Mudar para melhor.

Autoria: José Wilmar Pereira - Editora CBJE

Um comentário:

  1. Olá, amigo!

    Obrigado pela visita à minha poesia

    e as amáveis palavras aí deixadas.

    Um forte abraço

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